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Dia Nacional da Educação

Leia texto do reitor Flávio Nunes, publicado originalmente no site do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), sobre o Dia Nacional da Educação.

  • Publicado: Segunda, 29 de Abril de 2019, 12h03
  • Última atualização em Segunda, 29 de Abril de 2019, 12h04

Ao lembrarmos do Dia Nacional da Educação, neste 28 de abril de 2019, precisamos destacar a contribuição dos educadores deste País para a construção do conhecimento de milhões de brasileiros, desde a educação infantil até a pós-graduação.

Esses profissionais, em sua maioria, enfrentam muitos desafios e, mesmo assim, continuam oportunizando um ambiente profícuo para o desenvolvimento pleno de seus discentes. No processo de aprendizagem, faz-se necessário enfatizar que, ao lado dos professores, os técnico-administrativos e familiares também são integrantes da complexa estrutura do ensinar-aprender.

Diariamente centenas de jovens buscam nossas instituições de ensino ávidos por novos conhecimentos e, quando encontram um ambiente propício para dar vazão a essa procura, percebemos o potencial de cada um deles e as diversas possibilidades de construção do saber. Eis o grande desafio dos educadores: manter seus alunos estimulados.

Nesse contexto, é fundamental evidenciar a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – presente nos grandes centros populacionais e no interior do Brasil, somando mais de 600 campi –, cuja meta permanente é oferecer uma educação que, de fato, transforme vidas. E isso só pode ser alcançado de forma integral quando reunimos condições de várias ordens como a qualificação do corpo docente e de técnico-administrativos, infraestrutura apropriada e projetos pedagógicos condizentes com a realidade do mundo do trabalho.

Nessas circunstâncias, os estudantes podem desenvolver suas habilidades em relação ao conhecimento técnico e científico, assim como no que se refere às questões humanísticas, culturais e de formação cidadã, em um ciclo de aprendizagem que vai além da sala de aula, sendo complementado com projetos de ensino, pesquisa e extensão. Com essa proposta de formação mais abrangente, disponibilizamos uma formação emancipatória do ponto de vista do pensar, incentivando a liberdade de escolha, a partir dos fatos confrontados com seus conhecimentos.

Analisando a primeira das condições elencadas, a qualificação de docentes e de técnico-administrativos, notamos que a Rede Federal vem conseguindo oportunizar uma ascendente curva de crescimento, com o aumento de doutores, mestres, especialistas e graduados em seu quadro de pessoal.

No que tange à infraestrutura, temos nos defrontado com diversos obstáculos nos últimos anos, em virtude da instabilidade econômica que afeta nossas instituições em processo de implantação e expansão. Saliento aqui que não são apenas os campi em fase de criação que necessitam de investimentos, mas também aqueles mais antigos, muitos deles centenários, sobre os quais poderíamos pensar que possuem uma estrutura melhor, porém, na prática, carecem de recursos para manutenção e ampliação.

Os projetos pedagógicos da Rede Federal têm sido sistematicamente avaliados para que se mantenham os níveis de excelência e também para que os estudantes recebam as condições mais próximas das necessidades de atuação dos respectivos cursos.

Segundo dados da Plataforma Nilo Peçanha (PNP), do Ministério de Educação (MEC), a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) se aproximou de um milhão de matrículas em 2018; assim, somos responsáveis pela possibilidade de transformação de um número significativo de vidas e, dessa forma, cooperamos para a construção de uma sociedade justa e solidária.

Em 2019, a Educação Profissional no Brasil completa 110 anos. Momento em que devemos reafirmar nosso compromisso com o modelo educacional preconizado pela Rede Federal e pelos institutos federais, criados há uma década, em 29 de dezembro de 2008. Todas as instituições têm como princípios basilares a educação de qualidade e socialmente inclusiva.

Trabalhar com Educação é fascinante! Por isso, acompanhar a trajetória dos estudantes é um processo que deve estar no horizonte de motivação de todos os educadores, assim continuaremos caminhando.

Que o Dia Nacional da Educação sirva para reafirmamos a magnitude desse processo para o crescimento da nação brasileira; que educadores reflitam sobre suas práticas pedagógicas e que lutemos pela oferta de uma educação de qualidade.

 

Flávio Luís Barbosa Nunes

Reitor do IFSul

Vice-Presidente de Assuntos Acadêmicos do CONIF – Gestão 2019

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